Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Donos de escola infantil

Donos de escola infantil em São Paulo são denunciados por tortura.

Proprietários da escola Pequiá foram presos em junho


Nesta quarta-feira (19), o Ministério Público denunciou o casal proprietário de uma escola na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo, por práticas de tortura contra crianças. A promotora Gabriela Belloni solicitou a conversão da prisão temporária dos acusados em preventiva e requereu a abertura de um novo inquérito policial para investigar a possível participação ou omissão de funcionários da escola nos atos.

"Algumas crianças choravam muito e pediam para sair ou, cansadas de ficar em pé, acabavam dormindo com as cabeças encostadas na parede, exaustas", diz a promotora na denúncia.

Além disso, a promotora pediu o desmembramento dos autos, com a instauração de um inquérito policial suplementar para apurar a eventual participação ou omissão de funcionários da escola nos fatos, bem como possíveis delitos cometidos contra outras vítimas.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o casal contou com o auxílio de duas funcionárias adolescentes para punir os alunos que se recusavam a comer a comida fornecida, choravam muito ou não se comportavam adequadamente. Algumas crianças eram conduzidas a uma sala escura, sem janelas ou com janelas fechadas, onde permaneciam por longos períodos sem acesso a comida, água ou banheiro. A situação levava algumas delas a chorar intensamente e pedir para sair, ou mesmo acabar dormindo encostadas na parede de exaustão.

Os proprietários da escola podem responder por crimes de tortura em caráter continuado e com concurso de pessoas.

As denúncias começaram quando uma professora relatou o caso há uma semana, e depois disso, outros ex-funcionários também detalharam as agressões. Muitos pais só tomaram conhecimento das torturas após identificar seus filhos em fotos e vídeos.

A escola está localizada na rua Coronel Diogo, bairro Jardim da Glória, no Cambuci, região central da capital. A promotora Gabriela Belloni, da 4ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital, aguarda a decisão da Justiça sobre a conversão da prisão temporária em preventiva.

Gazeta Brasil

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!