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SP aprova privatização

SP aprova privatização da Sabesp com meta de universalizar saneamento até 2029

Modelo anunciado pelo governador Tarcísio de Freitas é de oferta pública de ações follow-on e beneficia 10 milhões de pessoas


Nesta segunda-feira, 31, o governo do Estado de São Paulo aprovou o modelo para privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp). O anúncio foi feito pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que ressaltou que R$ 66 bilhões devem ser investidos até 2029 para adiantar a meta de universalização do acesso ao saneamento básico até 2033 nas 375 cidades atendidas pela companhia.

"Os investimentos beneficiarão 10 milhões de pessoas em São Paulo, incluindo moradores de áreas rurais e de ocupações urbanas irregulares. Com isso, vamos antecipar a universalização do saneamento de 2033 para 2029, isto é, quatro anos antes da meta no Novo Marco do Saneamento, trabalhando na redução da tarifa e transformando a empresa em uma prestadora de serviços para toda a América Latina", disse Tarcísio.

A operação prevê uma tarifa mais acessível para o usuário em relação à atual e a participação ativa do governo dentro da empresa. Os investimentos beneficiarão 10 milhões de pessoas em São Paulo, incluindo áreas rurais e ocupações urbanas irregulares. A privatização também permitirá a redução imediata da tarifa de água e esgoto após a desestatização, segundo estudos da International Finance Corporation (IFC), instituição do Grupo Banco Mundial.

A modernização das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) e Estações de Tratamento de Água (ETAs) e a instalação de usinas de dessalinização de água em municípios litorâneos estão previstas. Com a privatização, a Sabesp ganhará eficiência, competitividade e autonomia para se modernizar e se tornar uma plataforma de serviços com atuação nacional e continental.

O novo modelo possibilitará a redução dos custos operacionais da empresa e compartilhar o ganho de produtividade na forma de redução tarifária. O governo assegurou que parte dos recursos obtidos com a venda de ações será destinada para garantir esse benefício desde o primeiro dia após a desestatização. A operação também trará recursos adicionais para a despoluição do Rio Tietê, com o projeto IntegraTietê que visa transformar a infraestrutura e revitalizar importantes corredores hídricos em toda a Grande São Paulo.

Gazeta Brasil

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