John Ratcliffe foi confirmado pelo Senado como o novo diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), em 24 de janeiro de 2025. A votação resultou em 74 votos a favor e 25 contra, marcando mais um membro da equipe de segurança nacional do ex-presidente Donald Trump no governo.
Ratcliffe, de 59 anos, já atuou como diretor de inteligência nacional durante o primeiro mandato de Trump. Em suas audiências de confirmação, ele destacou a necessidade de combater ameaças da China e outros adversários dos EUA.
Sua confirmação contou com o apoio de líderes do Comitê de Inteligência do Senado, incluindo o principal democrata, Mark Warner. Após garantir a Warner que a agência produziria análises objetivas e protegeria funcionários contra interferências políticas, Ratcliffe obteve o apoio necessário.
"Vou dizer a verdade ao poder e proteger as liberdades civis dos americanos." concluiu John Ratcliffe.
Em 2020, Ratcliffe enfrentou oposição unificada dos democratas ao ser indicado para diretor de inteligência nacional. Na época, preocupações sobre sua lealdade a Trump e a possibilidade de distorcer informações de inteligência foram levantadas. No entanto, sua defesa contundente de Trump durante o primeiro impeachment do ex-presidente lhe rendeu apoio republicano.
O líder da maioria no Senado, John Thune, elogiou a experiência de Ratcliffe e disse que ele fornecerá "análises de inteligência objetivas e imparciais".
Outros indicados de Trump para o segundo mandato, como Pete Hegseth e Tulsi Gabbard, enfrentam maior oposição. As preocupações com Hegseth incluem alegações de má conduta sexual e má gestão financeira.
A nomeação de Ratcliffe representa uma vitória para a ala mais conservadora do Partido Republicano e um potencial reforço para as políticas de linha dura de Trump em relação à China e outros países considerados adversários dos EUA. A sua experiência, apesar das controvérsias passadas, parece ter convencido uma parcela significativa dos senadores.
Vale ressaltar que o cenário político nos EUA se encontra tenso, com debates acirrados sobre a influência da China e a necessidade de uma postura firme na geopolítica internacional. Este cenário contexto influenciou a confirmação de Ratcliffe.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
infomoney