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Polícia

Casal tenta esconder 71 pedras de crack na fralda de bebê durante operação policial no Paraná


Foto: Polícia Civil

Um casal conhecido por comandar um esquema de tráfico de drogas na região central do Paraná tentou esconder 71 pedras de crack na fralda do próprio filho durante uma operação policial na cidade de Palmital. A informação foi divulgada pelo delegado Márcio Cristiano da Silva da Rocha.

Segundo o delegado, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência do casal, a mulher permaneceu sentada com a criança de quase três anos no colo. "Um policial civil percebeu uma movimentação estranha da mulher, que ficava cutucando as costas da criança. Foi então chamada uma policial para fazer a revista pessoal. Ao puxar a fralda da criança, caíram no chão 71 pedras de crack que a mulher estava tirando do bolso e colocando discretamente na fralda", relatou Rocha à imprensa local.

Para o delegado, a conduta da mãe foi "totalmente reprovável". Durante a prisão, a mulher também ofendeu os policiais enquanto era colocada na viatura. "Ela proferiu diversos xingamentos contra os policiais, dizendo que cadeia é para homem e mulher, e que se tivesse medo de polícia ou de cadeia, não traficaria. Ela é conhecida no município de Palmital por envolvimento com o tráfico de drogas", afirmou Rocha.

A operação ocorreu na quinta-feira (12) e resultou no cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão e três de prisão, incluindo o casal e um homem que atuava como "braço direito" deles no esquema de tráfico, segundo o delegado.

Cerca de 40 policiais participaram da ação. Rocha também afirmou que os três presos possuíam histórico criminal e estavam sendo monitorados pela polícia. A mulher já havia respondido por tráfico interestadual e outros crimes, enquanto o marido usava tornozeleira eletrônica devido a um caso de homicídio.

"O grupo criminoso era totalmente articulado e dividido nas tarefas para comandar o tráfico em Palmital. Inclusive, obtivemos imagens da chamada "disciplina", em que alguns desses integrantes torturavam usuários que não se alinhavam com eles na distribuição de drogas", complementou o delegado.

Gazeta Brasil

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