O recesso do fim do ano de 2024 e de início de 2025 terá o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet Branco, de plantão. Moraes sempre despacha nos recessos do Supremo, desde 2019, mas Gonet decidiu não tirar férias e trabalhar normalmente até em janeiro de 2025.
O procurador-Geral da República tem em mãos para analisar possível denúncia ou arquivamento do inquérito do suposto golpe, no qual a Polícia Federal já indiciou 40 pessoas. Entre elas, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu então candidato a vice nas eleições de 2022, Walter Braga Netto, preso no último dia 13/12.
O caso é tratado como prioridade na PGR, portanto, a possibilidade é que Gonet se debruce sobre a análise.
Ele pode denunciar os indiciados pela PF ou arquivar. Se denunciar, Moraes, relator do caso no STF, estará trabalhando para decidir se aceita a denúncia e leva a julgamento do colegiado.
Como Braga Netto foi preso, a tendência da PGR é agilizar a análise, pois há previsão legal de que processos com investigados presos andem mais rápido.
agoranoticiasbrasil.com.br