Nos
primeiros oito meses de 2023, 621 denúncias de assédio sexual foram registradas
em 330 órgãos federais, incluindo ministérios, estatais, agências e
universidades. De acordo com o painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da
União (CGU), 474 dessas denúncias foram encaminhadas para apuração, enquanto 52
permanecem em análise e 95 foram arquivadas por falta de elementos.
Entre as instituições com mais registros estão a Universidade de
Rondônia, o Ministério da Saúde e a Universidade Federal Rural de Pernambuco. O
levantamento revela que 220 denúncias estão relacionadas a "conduta de natureza
sexual", com outros casos envolvendo assédio moral e conduta docente.
O mês de agosto foi o que mais concentrou denúncias, com 120
registros, representando um aumento de 31% em relação a julho. Embora o número
de queixas tenha caído 12% em comparação com o mesmo período de 2022, o tema continua
em destaque, especialmente após a exoneração do ex-ministro Silvio Almeida,
acusado de importunação sexual.
As vítimas são orientadas a registrar as ocorrências e
formalizar denúncias por meio de canais como o número 180 e as Delegacias de
Atendimento à Mulher.
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