O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) que se manifeste sobre o convite feito pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ao ex-presidente Jair Bolsonaro, para sua posse, em 20 de janeiro, em Washington. A defesa do líder conservador pediu autorização para deixar o país, comprovando a motivação.
Bolsonaro teve seu passaporte retido em fevereiro do ano passado em razão da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal (PF), que investiga um suposto plano de tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente foi indiciado no caso.
JAIR BOLSONARO DIZ A MORAES QUE CONVITE POR E-MAIL É OFICIAL
Cobrado a apresentar um "convite formal" para a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou nesta segunda-feira (13) ao ministro Alexandre de Moraes que recebeu apenas um email do cerimonial do evento e que esse já é o convite oficial.
Antes de tomar uma decisão, Moraes pediu que o Bolsonaro comprove que está na lista de convidados.
– A mensagem foi enviada para o email do deputado Eduardo Bolsonaro por um endereço não identificado ( ) e sem qualquer horário ou programação do evento a ser realizado – escreveu o ministro.
Nesta segunda-feira (13), a defesa informou ao STF que o email foi enviado pelo "correio eletrônico oficial e meio de comunicação formal utilizado pela aludida equipe cerimonial".
– Sendo a sua autenticidade confirmada pela correspondência do domínio "t47inaugural.com" existente no referido email e no website – dizem os advogados.
Um grupo de sete advogados representa o ex-presidente, capitaneado pelos criminalistas Paulo Amador da Cunha Bueno e Celso Sanches Vilardi. A defesa também enviou uma tradução juramentada do email.
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