O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou que a Polícia Federal (PF) ouça os médicos e enfermeiros que atenderam o ex-deputado Daniel Silveira durante sua internação no Hospital Santa Tereza, em Petrópolis, no dia 21 de dezembro de 2024. A medida foi tomada após a defesa de Silveira alegar que ele precisou de atendimento médico urgente devido a uma crise renal, mas Moraes questionou a veracidade dessa internação e a liberação do hospital, que ocorreu às 0h34 do dia 22, enquanto o ex-parlamentar deveria estar em casa até as 6h.
A decisão de Moraes vem na esteira da prisão de Silveira por descumprimento das condições de sua liberdade condicional. O ex-deputado foi liberado da prisão no dia 20 de dezembro, mas violou as regras ao sair de casa após o horário permitido. A defesa argumenta que ele não poderia esperar pela autorização judicial para buscar atendimento médico em caso de emergência.
Moraes expressou preocupação com a sequência dos eventos e determinou que a PF investigue a situação, ouvindo os profissionais de saúde envolvidos no atendimento. A defesa de Silveira enfatiza que ele possui um histórico de problemas renais e que a busca por atendimento foi legítima e necessária.
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