O governo ainda não definiu um
novo texto para o decreto que restringiu o uso de armas no país. Na semana
passada, em um acordo com a oposição, a base governista prometeu que iria
apresentar uma proposta até a última segunda-feira (2), mas isso não aconteceu.
Nesta terça-feira (3), o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a se reunir com os ministros
da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e da Justiça e
Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, mas o assunto não avançou.
Líderes do governo, que
participaram do encontro, afirmam que haverá uma nova rodada de conversas nesta
quarta-feira (4).
O principal ponto de conflito diz
respeito aos clubes de tiros instalados em locais até um quilômetro de
distância das escolas, o que é contestado pela oposição.
O governo defende que os clubes
de tiro próximos a unidades ensino não devem abrir durante horário escolar.
Assim, o funcionamento em dias úteis seriam das 18h às 22h e com horário
liberado aos fins de semana.
A base oposicionista rejeita essa
restrição.
Diante disso, os parlamentares
querem que Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, coloque em pauta o
projeto de decreto legislativo que previa a alteração dos pontos do decreto do
governo. Ou seja, que derruba decisões já tomadas pelo presidente Lula.
Caso fosse aprovado, a proposta
seria sancionada em uma sessão do Congresso Nacional. A Câmara dos Deputados
aprovou o projeto no primeiro semestre de 2024.
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