Ursula von der Leyen garantiu um 2º mandato como presidente da Comissão Europeia nesta quinta-feira (18), ao comprometer-se com a criação de uma "união de defesa" continental e a continuidade da transição verde na Europa, ao mesmo tempo que busca aliviar a carga sobre a indústria.
A candidatura de von der Leyen foi aprovada pelos membros do Parlamento Europeu com 401 votos a favor e 284 contra, em uma votação secreta na câmara composta por 720 membros.
Em um discurso ao Parlamento em Estrasburgo, von der Leyen, de 65 anos, apresentou um programa focado na prosperidade e na segurança, moldado pelos desafios da guerra da Rússia na Ucrânia, da concorrência econômica global e das mudanças climáticas.
Von der Leyen, ex-ministra da Defesa da Alemanha, de centro-direita, prometeu criar "uma verdadeira União Europeia de Defesa", incluindo projetos emblemáticos nas áreas de defesa aérea e cibernética.
Ursula von der Leyen é uma política alemã que atualmente serve como Presidente da Comissão Europeia, cargo que ocupa desde 1 de dezembro de 2019. Ela é membro da União Democrata Cristã (CDU), um partido de centro-direita na Alemanha. Antes de assumir a presidência da Comissão Europeia, von der Leyen ocupou vários cargos ministeriais no governo alemão, incluindo Ministra da Defesa (2013-2019), Ministra do Trabalho e Assuntos Sociais (2009-2013) e Ministra da Família, Idosos, Mulheres e Juventude (2005-2009).
Von der Leyen nasceu em 8 de outubro de 1958, em Bruxelas, Bélgica, onde seu pai, Ernst Albrecht, trabalhava para a Comunidade Econômica Europeia, precursora da União Europeia. Ela estudou economia e medicina e trabalhou como médica antes de entrar na política. Como Presidente da Comissão Europeia, ela tem sido uma figura central em várias iniciativas políticas importantes, incluindo a resposta da UE à pandemia de COVID-19, o Pacto Ecológico Europeu (Green Deal), e políticas relacionadas à digitalização e à recuperação econômica da Europa.
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