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Economia

Copom faz primeira reunião sob comando de Galípolo e deve definir nova alta nos juros


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia nesta terça-feira (28) sua primeira reunião sob a liderança do novo presidente, Gabriel Galípolo. Com o dólar em alta e os preços dos alimentos pressionando a inflação, a expectativa é de que a taxa básica de juros, a Selic, seja novamente elevada.

Segundo o boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central com base em projeções de mercado, a expectativa dos analistas do mercado é que a Selic suba 1 ponto percentual, passando dos atuais 12,25% para 13,25% ao ano.

Esta será a quarta alta consecutiva, conforme sinalizado no último comunicado do Copom, que apontou os impactos de incertezas externas e de medidas fiscais do governo como justificativas para a continuidade da política monetária contracionista – conjunto de medidas adotadas pelo Banco Central para reduzir a inflação, desacelerar a economia e controlar a quantidade de dinheiro em circulação

Inflação acima da meta
A inflação projetada para 2025, conforme o boletim Focus, já supera o teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3% ao ano, com tolerância de até 4,5%. Na última estimativa feita pelo mercado, a projeção da inflação subiu para 5,5%, impulsionada pela valorização do dólar e pelo aumento dos preços de bens e serviços.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação. Quando elevada, ela encarece o crédito e desestimula o consumo, reduzindo a pressão sobre os preços, mas também pode frear a atividade econômica.

Novo sistema de metas
A partir deste ano, entrou em vigor o modelo de meta contínua, que apura a inflação acumulada em 12 meses de forma mensal. Segundo o último Relatório de Inflação do BC, divulgado em dezembro, a projeção para o IPCA em 2025 é de 4,5%, mas a estimativa pode ser revista no próximo relatório, previsto para março.

A reunião do Copom ocorre a cada 45 dias, com análises técnicas no primeiro dia e deliberação sobre a Selic no segundo.

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