O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu a cassação do mandato do governador Cláudio Castro e do seu vice, Thiago Pampolha, por alegadas irregularidades na campanha eleitoral de 2022. Segundo o MP, não se trata apenas de falhas burocráticas, mas sim de gastos ilícitos de recursos públicos.
A acusação indica que essas irregularidades podem ter influenciado o resultado da eleição.
"Os problemas não são meras falhas formais, mas gastos ilícitos de recursos, com potencial para afetar o pleito de 2022."
afirmou o Ministério Público.
A defesa de Cláudio Castro, em nota ao jornal O Globo, assegura que foram prestados todos os esclarecimentos necessários e que as provas demonstram a inexistência de qualquer ilegalidade.
"...a defesa já prestou todos os esclarecimentos, e toda prova apresentada demonstrou que não houve qualquer ilegalidade."
declarou a defesa do governador.
Por outro lado, a defesa de Thiago Pampolha argumenta que sua entrada na chapa de Castro ocorreu apenas 20 dias antes da eleição, após a Justiça Eleitoral barrar a candidatura de Washington Reis. Segundo seus advogados, essa proximidade temporal o exime de qualquer responsabilidade por eventuais irregularidades.
"...não se pode atribuir a ele (...) responsabilidade alguma"
alega a defesa de Pampolha, em relação a eventuais irregularidades reconhecidas pelo TRE-RJ.
Vale lembrar que a relação entre Castro e Pampolha se rompeu em março de 2024, após o vice-governador deixar o União Brasil, partido da coligação que elegeu a dupla. A ruptura, no entanto, já vinha se gestando há algum tempo.
A decisão final sobre a cassação dos mandatos caberá ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). Cláudio Castro e Thiago Pampolha aguardam a decisão da Justiça Eleitoral.
O caso envolve questões de lei eleitoral e gastos públicos e traz incertezas sobre o futuro político dos envolvidos. A população acompanha atentamente os desdobramentos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Créditos Revista Oeste