O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), presidido por Aloizio Mercadante, foi alvo de críticas devido ao alto gasto em propaganda durante o ano de 2024. A gestão de Mercadante foi possibilitada por uma decisão do então ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que anulou uma das principais regras da Lei das Estatais, que proibia políticos em cargos de direção em empresas públicas.
Essa lei, implementada no governo Michel Temer, tinha como objetivo profissionalizar a gestão das estatais e evitar interferências políticas. Sob Mercadante, o banco voltou a enfrentar críticas por elevados custos de gestão e publicidade.
Gasto Publicitário
Entre janeiro e novembro de 2024, o BNDES destinou R$52,1 milhões para propagandas. Em um único mês, os gastos chegaram a R$11 milhões.
Segundo informações, os maiores beneficiados pela verba publicitária foram:
- Grupo Globo;
- Outras emissoras de TV e jornais;
- Redes sociais e plataformas digitais, com destaque para Facebook (principal parceiro entre as redes sociais) e Google.
Crítica ao Modelo
De acordo com a Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder:
"Para "azeitar" relações com a mídia engajada, o BNDES de Mercadante torrou R$52,1 milhões em propaganda de janeiro a novembro deste ano."
A crítica aponta que a gestão de Mercadante estaria priorizando interesses políticos ao invés de focar no objetivo principal do banco: fomentar o desenvolvimento econômico e social.
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