A reunião de emergência convocada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, com líderes nesta quinta-feira (26) acontece em meio a reclamações de deputados do centrão sobre a postura do governo diante do bloqueio de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares.
Parlamentares demonstram incômodo principalmente com a abertura de um inquérito pela Polícia Federal por determinação do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). Alguns, veem a digital do Palácio do Planalto no timing das ações.
Alguns deputados falam ter sido vítimas de uma "armadilha". A reclamação é de que apesar da ação pedindo a suspensão do pagamento ter sido protocolada ainda no início da semana passada, Dino teria esperado a aprovação do pacote de corte de gastos para tomar a decisão.
Como retaliação, lideranças já ameaçam travar o orçamento de 2025. O Congresso, no entanto, encerrou o ano legislativo sem analisar a Lei Orçamentária Anual (LOA) em plenário.
A votação ficou para a volta do recesso. Ou seja, na próxima legislatura, visto que as eleições para nova mesa diretora da Câmara e do Senado devem acontecer na primeira semana de fevereiro.
Não à toa, o deputado Hugo Motta é figura central na reunião convocada para esta quinta. O líder do Republicanos é o favorito para assumir a cadeira de Lira.
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