No último sábado (9), Roberto Irineu Marinho, vice-presidente do Conselho de Administração do Grupo Globo, esteve no Vaticano para um encontro com o Papa Francisco. Embora a reunião tenha sido de caráter pessoal, não é difícil imaginar que o executivo tenha buscado alguma espécie de "milagre" para tentar reverter a situação crítica da emissora, que atravessa uma fase de dificuldades.
Durante o encontro, Marinho estava acompanhado de sua esposa, Karen Marinho, e discutiu com o pontífice temas que envolvem o Brasil e a conjuntura global. Embora os detalhes da conversa não tenham sido divulgados, o contexto sugere que o momento poderia ter sido uma oportunidade para Marinho, que já ocupou a presidência do Grupo Globo desde 2002, refletir sobre a crescente queda de audiência e os desafios financeiros enfrentados pela emissora.
Sob sua gestão, a Globo tem enfrentado uma queda avassaladora em sua relevância e faturamento, especialmente com o crescente declínio da televisão tradicional e a ascensão das plataformas de streaming. A queda de audiência e os escândalos que marcaram a história recente da emissora parecem ter aprofundado ainda mais o cenário de crise.
Essa reunião com o Papa, além de sua importância simbólica, pode ser vista como um reflexo da busca por soluções externas para salvar a rede de comunicação que, por décadas, foi a maior e mais influente do país.
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