Elvis Riola de Andrade, conhecido como "Cantor", também é ex-diretor da
escola de samba e torcida organizada do Corinthians
Elvis Riola de Andrade, também conhecido como "Cantor", foi preso pela
Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). Ele é um criminoso
associado à facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e estava escondido em
Buenos Aires, Argentina. As informações foram publicadas pelo portal Infobae
nesta quinta-feira, 1º.
Riola, além de ter conexões com o PCC, também é ex-diretor da escola de
samba e da torcida organizada do Corinthians, os Gaviões da Fiel. A Justiça
paulista buscava por ele para executar uma sentença, após o assassinato de um
policial, ocorrido em maio de 2009.
O criminoso do PCC estava solto por
ordem do STJ
Em janeiro, Elvis Riola foi preso em Santa Cruz de la Sierra pela polícia
boliviana. Posteriormente, ele foi extraditado para o Brasil pela Justiça
boliviana e entregue às autoridades brasileiras. No entanto, dois dias após a
entrega, o "Superior Tribunal de Justiça (STJ)" determinou sua libertação.
Após esses eventos, a Procuradoria-Geral da República solicitou ao
Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão de Riola, entretanto, o criminoso
conseguiu evadir-se mais uma vez.
Seleção da Argentina seria responsável por frustrar a fuga de Elvis
Riola
A captura do criminoso ocorreu por meio de um rastreamento intrigante, no qual
a Seleção Argentina de Futebol teve um papel crucial em impedir sua fuga. De
acordo com a investigação, Riola tentou escapar para a África com sua família,
usando passagens da Ethiopian Airlines.
No entanto, as reservas foram canceladas. O motivo por trás disso era a
chegada da Seleção Argentina a Buenos Aires após a vitória na Copa América, o
que resultou em um aeroporto repleto de policiais. Apesar disso, o criminoso
não conseguiu permanecer escondido por um longo período.
Após a Justiça descobrir sua localização na Argentina, iniciou-se a
busca por ele. Os agentes o localizaram em uma residência situada no condomínio
Cardales, no bairro de Campana, em Buenos Aires.
Agora, o juiz Ariel Lijo, responsável pelo Juizado Federal Nº4, na Argentina, irá proceder com a extradição dele para o Brasil.
As informações são da Revista Oeste.