Três categorias de servidores vão se reunir, nesta semana, com o Ministério da
Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), no âmbito das mesas
específicas de negociação. Atualmente, há 18 mesas abertas — 10 já chegaram a
acordos e oito estão em andamento.
Após negar reajuste salarial linear em 2024, o governo adotou a
estratégia de definir negociações pontuais com algumas carreiras. O foco são
aquelas que estão com maior defasagem.
O governo busca, também, intensificar o entendimento com diversas
categorias, no momento em que a greve nacional de docentes de universidades e
institutos ganha cada vez mais adesão. Professores da Universidade Federal de
São Paulo (Unifesp) aderiram nessa quarta-feira (24/4) ao movimento por
reajuste salarial.
Confira o calendário de negociações
para esta semana:
· Terça-feira (30/4)
10h: Mesa temporária e específica sobre Plano Geral de Cargos do Poder
Executivo (PGPE), Plano de Empregos, Carreiras e Salários (PECs) e analistas
técnico-administrativos (ATAs)
15h: Mesa temporária e específica da Carreira de Previdência, Saúde e Trabalho
(CPST)
· Quinta-feira (2/5)
14h30: Mesa temporária e específica do Instituto Nacional de Colonização
e Reforma Agrária (Incra) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário
O governo também se comprometeu a divulgar nesta semana o calendário das
mesas ainda não instaladas. O compromisso assumido é que todas entrem em
funcionamento até julho.
Reajuste de benefícios para servidores
Na semana passada, o Ministério da Gestão assinou o reajuste de benefícios
(auxílio-alimentação, auxílio-saúde e assistência pré-escolar) para servidores
públicos federais, o que ajudou a conter a pressão do funcionalismo. A portaria
com as alterações deverá ser publicada até a próxima segunda-feira (29/4).
Veja o que muda:
· auxílio-alimentação: passa de R$ 658 para R$ 1.000 (aumento de 51,9%);
· assistência à saúde suplementar (auxílio-saúde): passa de R$ 144 para R$
215 (aumento de 49,30%);
· assistência pré-escolar (auxílio-creche): passa de R$ 321 para R$ 484,90
(aumento de 50,7%).
Os novos valores dos benefícios passarão a valer a partir de maio deste
ano, mas o pagamento será feito retroativamente em junho, pois a folha de
salários do próximo mês já foi fechada. Isso significa que a parcela que não
foi paga em maio será honrada em junho, junto à parcela daquele mês.
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