Diferentemente do que foi noticiado pelo portal UOL, neste domingo, 26, uma grande multidão se aglomerou na Avenida Paulista, em um ato de protesto contra abusos por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) e em apoio ao Estado Democrático de Direito. A manifestação, que reuniu milhares, teve como ponto central o Museu de Arte de São Paulo (Masp), com os participantes ocupando todas as faixas da avenida, entre as ruas Itapeva e Peixoto Gomide. O evento contou com a presença de Nikolas Ferreira, Magno Malta, Jorge Seif, Sóstenes Cavalcante, Thiago Gagliasso, entre outros nomes da direita brasileira.
A organização do evento não divulgou os números oficiais de pessoas presentes, mas, pelas imagens amplamente divulgadas pelas redes sociais, não eram somente mil pessoas, como reportou o UOL.
Os organizadores do evento montaram um trio elétrico, de onde discursaram parlamentares e representantes da direita brasileira. A manifestação teve início por volta das 14 horas, precedida por um minuto de silêncio em memória de Cleriston da Cunha, conhecido como Clezão do Ramalho. Clezão, que estava preso desde janeiro sob acusação de participação nos atos de 8 de janeiro, faleceu após um mal súbito no Complexo da Papuda.
O protesto deste domingo foi marcado pela presença de dezenas de milhares de pessoas. Bandeiras do Brasil e de Israel, além de elementos nas cores verde e amarela, predominaram no cenário, remetendo aos protestos de 2014 que pediam o impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Atualmente, o foco dos manifestantes é o impeachment de magistrados do STF, especialmente o ministro Alexandre de Moraes, com frequentes exclamações de "Fora, Xandão!" entre os presentes.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, que apoiou a manifestação por meio de um vídeo, foi lembrado pelos participantes. Imagens de Bolsonaro adornavam bandeiras e camisetas, incluindo a estampa "Meu partido é o Brasil", similar à usada por Bolsonaro quando sofreu uma tentativa de homicídio em 2018. Além disso, a multidão em vários momentos entoou gritos de "Volta, Bolsonaro!".
Créditos: Hora Brasilia