As chuvas que atingem o Sul do Brasil desde quinta-feira (16) já deixaram quatro mortos, dois desaparecidos e milhares de desabrigados.
No Rio Grande do Sul, a situação é mais grave. Os corpos de Luis Antônio Martins, que teve o carro arrastado pela correnteza em Vila Flores, e Tatiane Panizato, cujo veículo caiu um rio em Coqueiro do Sul, foram encontrados no sábado (18).
Duas pessoas, um homem e uma criança de 2 anos que estavam com Tatiane no veículo, seguem desaparecidas.
Outras 44 cidades do estado tiveram estragos, e o governador Eduardo Leite (PSDB) fez um apelo para que os moradores do Vale do Taquari, região que foi atingida pelas enchentes de setembro, deixem as residências e procurem locais seguros.
Em Santa Catarina, um idoso de 70 anos desapareceu após a casa dele ser arrastada e destruída por uma enxurrada em Praia Grande. Desde quinta-feira, três pessoas morreram no estado por conta das chuvas.
Em São Paulo, ventos de até 80 km/h deixaram alguns consumidores sem energia elétrica na capital e em São Bernardo do Campo, na região metropolitana. Houve, ainda, suspensão no abastecimento de água em trechos de Embu das Artes, Taboão da Serra, Itapecerica da Serra, Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires.
A intensidade dos fenômenos está ligada ao El Niño, que tem causado transtornos em todo o país, como a seca histórica no Amazonas, as queimadas na floresta e no Pantanal e a onda de calor recorde no Centro-Sul do País.
Gazeta Brasil