O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que a operação de Israel em Gaza, após o massacre chocante de 7 de outubro nas comunidades do sul de Israel, "terminará quando o Hamas não tiver mais a capacidade de assassinar, abusar e fazer coisas horríveis aos israelenses".
Biden disse em uma coletiva de imprensa televisionada após sua tão esperada reunião com Xi Jinping da China que os militares israelenses têm "a obrigação de usar o máximo de cautela possível ao perseguir seus alvos. O Hamas disse que planeja atacar os israelenses novamente e este é um dilema terrível".
A administração Biden continuou a rejeitar os apelos a um cessar-fogo, dizendo que Israel tem o direito de se defender contra o Hamas após o massacre de 7 de outubro, ao mesmo tempo em que pressiona por mais pausas humanitárias de curto prazo e afirma que espera que Israel cumpra as regras da guerra enquanto lutava em Gaza.
Biden disse que Israel está assumindo riscos ao operar em torno do Hospital Al-Shifa na cidade de Gaza, mas "uma coisa foi estabelecida: o Hamas tem sede, armas, material abaixo deste hospital e – suspeito – outros".
O presidente disse que as autoridades norte-americanas mantiveram discussões com os israelenses, instando-os a serem "incrivelmente cuidadosos" nas movimentações militares em torno dos hospitais no enclave palestino.
Biden acrescentou que está "ligeiramente esperançoso" de que haja um acordo para libertar cerca de 240 reféns detidos pelo Hamas em Gaza.
"Não quero me precipitar aqui porque não sei o que aconteceu nas últimas quatro horas, mas obtivemos uma grande cooperação dos catarianos", disse ele quando questionado sobre o progresso na libertação dos reféns feitos em 7 de outubro, quando terroristas liderados pelo Hamas também mataram 1.200 pessoas, a maioria delas civis.
O Catar tem liderado esforços de mediação para a libertação dos reféns.
Gazeta Brasil