A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, mais conhecida como Janja, recebeu um convite da primeira-dama da Turquia, Emine Erdo?an, para participar da manifestação "Unidos pela Paz na Palestina". O evento, que reúne as esposas dos líderes de Estado, está agendado para o próximo dia 15 e será realizado na Turquia. Nas redes sociais, Janja expressou seu apoio à iniciativa e anunciou que enviará um vídeo, embora não compareça pessoalmente.
"Esta é uma iniciativa inspiradora que nos convoca a unir nossas vozes em prol de Gaza e da paz", afirmou Janja, fazendo referência à crise humanitária na região. "O que estamos vivenciando reforça o que venho dizendo há meses sobre como as guerras afetam gravemente mulheres e crianças. Segundo a ONU, 70% das vítimas dos conflitos em Gaza são mulheres e crianças."
Ela enfatizou a crescente crise humanitária e a necessidade urgente de construir corredores humanitários e estabelecer cessar-fogos. Além disso, Janja destacou a importância de apoiar os esforços diplomáticos em fóruns internacionais como a ONU, enfatizando a necessidade de proteger os civis de acordo com o direito internacional.
A gu3rra entre Israel e o grupo Hamas começou em 7 de outubro, após ataques do Hamas ao território israelense. Desde o início do conflito, cidadãos brasileiros que se encontram na Faixa de Gaza aguardam a repatriação. Recentemente, 34 brasileiros e parentes foram autorizados a deixar Gaza e seguir em direção ao Egito. No entanto, o posto de controle na fronteira foi fechado pelo governo egípcio, e não há um prazo para a saída destes cidadãos.
Janja ressaltou sua preocupação com a situação e reafirmou o empenho em buscar soluções humanitárias e cessar-fogos, mesmo após o retorno dos brasileiros. A primeira-dama compartilhou detalhes de uma conversa com a primeira-dama turca, Emine Erdo?an, na qual abordou a importância do envolvimento das esposas dos líderes mundiais em questões cruciais para o mundo, com ênfase no tema da paz.
No final de semana, Janja também abordou as críticas relacionadas ao seu protagonismo no governo Lula e expressou seu desejo de estabelecer um gabinete próprio no Palácio do Planalto. Ela argumentou que nos Estados Unidos, as primeiras-damas têm seus gabinetes, agendas e protagonismo, sem questionamentos, e questionou por que o Brasil seria diferente. Ela afirmou que continuará atuando de acordo com o que considera correto, mantendo-se informada e participando das discussões sem depender de terceiros.
Fonte: Hora Brasilia