Caças das Forças de Defesa de Israel (IDF) abateram na segunda-feira o comandante do Batalhão Beit Lahia da Brigada do Norte do Hamas, Nasim Abu Ajina, que dirigiu o massacre de 7 de outubro no kibutz de Erez e na vila de Moshav Native HaAsara.
O ataque aéreo foi realizado após informações recolhidas pela agência de segurança Shin Bet e pela Direcção de Inteligência Militar.
As IDF afirmaram que a eliminação de Abu Ajina prejudica consideravelmente os esforços da organização terrorista Hamas para interromper as atividades terrestres das FDI.
No mesmo dia, as IDF também anunciaram que atingiram a infraestrutura terrorista do Hezbollah no Líbano.
O porta-voz militar Daniel Hagari observou que o Exército atacou durante o dia de segunda-feira "uma variedade de alvos de infra-estruturas terroristas do Hezbollah em resposta ao lançamento de foguetes contra Israel".
Netanyahu descarta cessar-fogo em Gaza
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, recusou-se segunda-feira a considerar qualquer possibilidade de cessar-fogo na guerra que Israel trava desde 7 de Outubro contra o Hamas na Faixa de Gaza.
Num discurso perante a imprensa estrangeira, Netanyahu declarou: "Assim como os Estados Unidos não teriam aceitado um cessar-fogo após o bombardeamento de Pearl Harbor, ou após o ataque terrorista de 11 de Setembro, Israel não aceitará a cessação das hostilidades com o Hamas após os horríveis ataques de 7 de outubro", nos quais mais de 1.400 pessoas morreram e 239 foram sequestradas.
Netanyahu afirmou que "a Bíblia diz que há um tempo para a paz e um tempo para a guerra e este é um tempo de guerra; uma guerra por um futuro comum."
"Hoje traçamos uma linha entre as forças da civilização e as forças da barbárie. É altura de todos decidirem qual a sua posição e de as nações civilizadas de todo o mundo apoiarem esta luta. Porque a luta de Israel é a sua luta. É por isso que a vitória de Israel será a sua vitória. Mas não se engane: independentemente de quem apoia Israel, Israel lutará até vencer esta batalha e Israel vencerá", afirmou enfaticamente o Primeiro-Ministro israelita.
Israel aumenta número de reféns do Hamas para 240
As IDF estimaram em 240 o número oficial de reféns detidos por terroristas na Faixa de Gaza.
Daniel Hagari também detalhou que neste momento 315 soldados das FDI morreram e que as suas famílias foram notificadas, segundo vários meios de comunicação israelitas.
Entretanto, os Estados Unidos e o Qatar continuam a negociar a libertação dos reféns.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, agradeceu esta segunda-feira ao primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros do Qatar, Mohamed bin Abdulrahman al Thani, pelo envolvimento do seu Governo na tentativa de conseguir a saída de cidadãos estrangeiros da Faixa de Gaza e a libertação dos reféns.
Gazeta Brasil