O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu ao ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, que ajude a libertar os reféns detidos em Gaza.
"O secretário-geral expressou ao ministro a importância da contribuição iraniana para a libertação incondicional e imediata dos reféns detidos em Gaza, e dos esforços que estão a ser feitos para evitar uma repercussão regional do conflito e, em particular, em relação ao Líbano", disse uma leitura da reunião.
Na quinta-feira, Amir-Abdollahian acusou Israel de "crimes de guerra" e disse que os EUA deveriam parar de apoiar o "genocídio" em Gaza.
Sexta-feira à tarde, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução não vinculativa apelando a uma "trégua humanitária duradoura e sustentada" em Gaza, com 120 votos a favor, 14 contra e 45 abstenções.
A resolução não condenou o Hamas pelos seus "ataques terroristas" não provocados, que o Canadá havia oferecido numa alteração rejeitada à resolução. Os EUA apoiaram a alteração e votaram contra a resolução.
Em resposta à resolução, o embaixador de Israel, Gilad Erdan, disse: "hoje é um dia que cairá na infâmia".
"Todos nós testemunhamos que a ONU não tem nem um grama de legitimidade", disse ele. "A ONU está empenhada em garantir mais atrocidades. De acordo com a família das nações, Israel não tem o direito de se defender."
Gazeta Brasil