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EUA enviam 900 soldados

EUA enviam 900 soldados para Oriente Médio para conter conflito entre Israel e Hamas


EFE

Os Estados Unidos mobilizaram 900 soldados para o Oriente Médio para evitar uma escalada regional do conflito entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas, informou nesta quinta-feira o Pentágono.

O porta-voz do Pentágono, brigadeiro-general Pat Ryder, afirmou em conferência de imprensa que nenhum membro desse contingente está destinado a Israel.Os 900 militares já foram destacados ou estão em processo de destacamento na área de operação do Comando Central dos EUA (Centcom), que opera no Oriente Médio, Ásia Central e partes do Sul da Ásia.

"Posso confirmar que eles não vão para Israel. O seu objetivo é apoiar os esforços regionais de dissuasão e fortalecer ainda mais as capacidades de proteção das forças dos EUA", acrescentou o brigadeiro-general.

O Pentágono informou esta semana que enviará a Israel duas baterias para o seu sistema de defesa antiaérea, conhecido como "Iron Dome". E autorizou anteriormente o movimento de dois porta-aviões, o "USS Eisenhower" e o "Gerald R. Ford", para o Mediterrâneo Oriental para enviar um sinal de dissuasão às milícias pró-Irã, especialmente ao partido miliciano xiita Hezbollah.

Além disso, nos últimos dias os EUA alertaram para um aumento de ataques contra as suas bases na Síria e no Iraque, o último deles esta quinta-feira em Erbil, naquele segundo país, que causaram pequenos danos às infraestruturas.

"Sabemos que estes são grupos de milícias apoiados pelo Irão e, claro, responsabilizamos o Irão por estes grupos", disse o brigadeiro-general Pat Ryder, porta-voz do Pentágono, sobre os autores das ações.

Os Estados Unidos têm cerca de 2.500 soldados no Iraque e cerca de 900 na Síria.

"Pausa humanitária"

Por outro lado, os Estados Unidos manifestaram esta quinta-feira o seu apoio a que se considere uma "pausa humanitária" na Faixa de Gaza para permitir a entrada de ajuda no contexto dos confrontos entre Israel e o Hamas.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, explicou que "é uma ideia que vale a pena explorar" e que equivale a uma "solução temporária, localizada e específica no campo de batalha para que a assistência humanitária chegue às pessoas que dela necessitam".

As suas declarações surgem depois de os chefes de Estado e de governo dos Vinte e Sete da União Europeia terem acordado esta quinta-feira pedir "pausas e corredores humanitários" a Israel e ao Hamas, bem como apoiar a realização de uma conferência de paz "em breve".


(Com informações da EFE e EuropaPress)

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