Abu Obeida, porta-voz do braço militar do Hamas, informou que duas reféns israelenses, Yocheved Lifshitz e Nurit Cooper, foram libertadas neste segunda-feira, 23, por "razões humanitárias" e após mediação do Egito e do Catar. Elas estavam detidos na Faixa de Gaza desde o dia 7 de outubro, quando o grupo atacou Israel e até a última atualização, elas já estavam na passagem de Rafah, entre a Faixa de Gaza e o Egito. Ainda segundo Obeida, no sábado eles já haviam tentado libertar os mesmo dois reféns, contudo, Israel teria se recusado a aceitá-los. Sobre esta acusação, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que não responderia às "mentiras de propaganda do Hamas". Quanto a libertação deses dois reféns israelenses, ainda não houve pronunciamento. Mais cedo, a rede de notícias israelense "i24", havia informado que 50 reféns com dupla nacionalidade estavam a caminho do sul de Gaza, onde seriam libertados sob custódia da Cruz Vermelha.
Daniel Lifshitz, neto de Yocheved Lifshitz, diz que ele e sua família estão muito felizes por sua avó estar de volta. "Esperamos simplesmente que ela esteja bem, que sua saúde esteja boa e estamos esperando para vê-la", diz ele, com um amplo sorriso no rosto. "Esperamos que este seja apenas o começo da libertação de todos os reféns", diz ele. Seu avô Oded Lifshitz, permanece em cativeiro do Hamas. Foto e vídeos da TV egípcia mostram as reféns deitadas em ambulâncias enquanto os médicos as examinam. A informação tinha como base um relatório que não pode ser confirmado imediatamente pelas agências internacionais.
Segundo o jornal "The Israel Times", declaração do Gabinete do primeiro-ministro, atribuída a uma fonte diplomática sênior, diz que "Israel não participará numa "seleção" de titulares de passaportes estrangeiros para libertação", referindo-se a um processo que distingue certos grupos. Por sua vez, o porta-voz das Forças de Defesa israelenses, Daniel Hagari, não nega o relatório, mas diz que o público será atualizado quando houver algo para saber. Nesta segunda-feira, em um novo balanço, Israel informou que existem 222 reféns. O número não contabilizada as duas norte-americanas soltas na noite de sexta-feira, 20.
Jovem Pan