Imagens aéreas divulgadas pelas Forças de Defesa de Israel mostram barricadas construídas pelo Hamas para impedir a evacuação de civis em Gaza para áreas seguras. A milícia terrorista está tentando impedir que as pessoas deixem a cidade antes do início de uma contraofensiva israelense.
O Exército israelense já controlou as fronteiras do país e neutralizou grande parte dos atacantes que se infiltraram no último fim de semana. Agora, está pronto para avançar para a próxima fase da guerra, na qual buscará "destruir" o governo e as capacidades militares do Hamas.
Para evitar que civis sejam atingidos, Israel prorrogou até às 16h00 locais deste sábado a janela de tempo para a evacuação. As duas principais rotas utilizadas na fuga não serão bombardeadas.
No entanto, o Hamas intensificou os bloqueios para impedir que qualquer tipo de esforço tenha sucesso. A milícia terrorista está "bloqueando e impedindo a população de ir para o sul" para mostrar ao mundo que tem baixas e mortes, disse o porta-voz do Exército, Daniel Hagari.
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, acusou Israel de "crimes de guerra". "As atrocidades israelitas equivalem a crimes de guerra", escreveu numa carta enviada ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.
Até agora, cerca de 1.400 israelitas foram mortos e mais de 3.400 ficaram feridos nos ataques do Hamas. Cerca de 150 a 200 civis permanecem reféns do Hamas em Gaza.
O chefe do Conselho de Segurança Nacional de Israel, Tzachi Hanegbi, declarou que "não há forma neste momento de ter uma negociação" com os terroristas.
Gazeta Brasil