Cerca de 170 reservistas israelenses que estavam em diferentes pontos da América Latina partiram, nesta sexta-feira (13), de São Paulo, para ajudar o país na guerra contra o grupo terrorista Hamas. O grupo, convocado para o serviço militar em meio à ofensiva contra o Hamas, embarcou no Aeroporto de Guarulhos com destino a Tel Aviv.
O voo foi financiado pela comunidade judaica de São Paulo e contou com reservistas do Exército, paramédicos e outros voluntários. A maioria dos israelenses tinha entre 20 e 30 anos.
Em Israel, o serviço militar é obrigatório para todo cidadão maior de 18 anos. Homens servem por 32 meses e mulheres, dois anos. Isso faz com que Israel tenha um grande contingente de reservistas.
Este não é o primeiro voo que sai da América Latina com israelenses para Tel Aviv. Ao menos outros dois voos já saíram de México e Peru.
Desde o início dos ataques, no sábado, o governo de Benjamin Netanyahu convocou cerca de 300 mil reservistas e a Força Aérea mobilizou aviões de transporte militar para facilitar o regresso ao país dos cidadãos que queiram juntar-se voluntariamente aos combates.
"Há aviões de todo o mundo cheios de israelitas que querem regressar, que pedem para lutar novamente", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Eli Cohen.
Esta mobilização foi um acontecimento sem precedentes, pois em apenas 48 horas aderiu grande parte das centenas de milhares de pessoas convocadas. Na Guerra do Yom Kippur de 1973, o apoio de 400 mil reservistas foi obtido nos 18 dias que toda a campanha durou.
Gazeta Brasil