Nesta quinta-feira, os Estados Unidos relataram que o número de mortos nos ataques terroristas do Hamas em Israel é de 27, de acordo com as autoridades, após a ofensiva lançada pelo grupo palestino no sábado.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, detalhou em coletiva de imprensa que há 14 norte-americanos desaparecidos e afirmou que estão fazendo todo o possível para apoiar e informar suas famílias.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, já havia oferecido um balanço de 25 vítimas durante sua visita oficial a Tel Aviv e lamentou as perdas de vidas devido aos atos atrozes do Hamas.
Washington também organizará voos a partir de sexta-feira para evacuar cidadãos norte-americanos que desejam deixar Israel com destino à Europa. Kirby afirmou que estão trabalhando nos detalhes.
Durante o ataque, terroristas do Hamas cruzaram a fronteira israelense no sábado, matando cerca de 1.200 civis em ruas, casas e uma festa rave. Eles também fizeram cerca de 150 reféns israelenses, ameaçando matá-los. No entanto, Kirby enfatizou que não há planos militares dos EUA para resgatá-los, uma vez que as autoridades israelenses não desejam a participação de tropas estrangeiras no conflito.
Além disso, o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, planeja visitar Israel na sexta-feira, sendo a segunda visita de um alto funcionário norte-americano a Tel Aviv em dois dias. Austin se encontrará com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e com o ministro da Defesa do país, Yoav Gallant.
Enquanto isso, Antony Blinken continuará sua viagem devido à guerra entre Israel e o Hamas, visitando a Jordânia, Qatar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos (EAU) e Egito nos próximos dias. O Departamento de Estado dos EUA informou que ele instará os parceiros regionais a colaborarem para evitar a propagação do conflito, garantir a libertação segura dos reféns e buscar mecanismos de proteção para os civis. Blinken também reafirmará o forte repúdio aos ataques terroristas em Israel e a solidariedade dos Estados Unidos com o governo e o povo israelense.
(Com informações da Europa Press e AFP)