O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, declarou guerra após o Hamas lançar um ataque surpresa na manhã deste sábado (07), considerado um dos maiores sofridos pelo país nos últimos anos.
Em vídeo, o premiê israelense disse que o grupo terrorista palestiniano, que governa a Faixa de Gaza, pagará "um preço sem precedentes" pela sua ofensiva militar com mais de 5.000 foguetes.
"Estamos em guerra. Esta não é uma operação simples. O inimigo pagará um preço sem precedentes", afirmou Netanyahu.
Pelo menos 22 israelenses foram mortos no ataque até agora, com mais de 250 feridos. De acordo com o serviço de ambulância de Israel, o número deverá aumentar.
A mídia de Israel relatou tiroteios entre terroristas palestinos e forças de segurança em cidades do sul de Israel.
O chefe da polícia de Israel disse que houve "21 cenas ativas" no sul de Israel, indicando a extensão do ataque terrorista.
O comandante militar do Hamas, Mohammad Deif, anunciou o início da operação contra Israel numa transmissão nos meios de comunicação do Hamas, apelando aos palestinos de todo o mundo para que lutassem.
"Este é o dia da maior batalha para acabar com a última ocupação na Terra", disse Deif.
Vários líderes ocidentais anunciaram que estão ao lado de Israel no conflito. Já o Irã disse que apoia o ataque dos palestinos a Israel.
A Rússia e a Turquia instaram ambos os lados a agirem de forma razoável.
Gazeta Brasil