O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, se reuniram na tarde desta sexta-feira (6) para discutir medidas de combate ao crime no estado.
Na ocasião, Castro afirmou que a violência no Rio não é mais apenas um confronto entre milicianos e traficantes, mas sim uma "verdadeira máfia" que tem se infiltrado em instituições, poderes, comércios, serviços e sistema financeiro nacional.
"Essa máfia tem seus próprios tribunais e vem atuando nas mais diversas esferas. É um problema que não é somente do estado do Rio de Janeiro, é um problema do Brasil", disse o governador.
Castro também garantiu que o combate ao crime continuará e que as investigações sobre o assassinato de dois médicos na Barra da Tijuca, na última semana, serão ampliadas.
"Não retrocederemos um milímetro sequer para essas máfias", prometeu.
Já Cappelli afirmou que a violência no Rio destrói a economia e afronta o estado democrático de direito. Ele disse que é preciso unir esforços no combate às organizações criminosas interestaduais, nacionais e "muitas vezes transnacionais".
"Não há outro caminho a não ser a sociedade brasileira, as instituições darem as mãos. É um desafio do país", disse.
O secretário de Polícia Civil do Rio, José Renato Torres, disse que três dos quatro mortos encontrados no carro na Zona Oeste do Rio já foram identificados.
"Vamos tratar com o mesmo rigor com quem mandou matar esses indivíduos que cometeram esse crime", disse.
Gazeta Brasil