O Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do estado de São Paulo (Sintaema) anunciou, nesta terça-feira (3), que a greve dos funcionários da Sabesp terminará à meia-noite desta quarta-feira (4).
A paralisação, que começou às 0h desta terça-feira, é um protesto contra concessões, terceirizações e privatizações da Sabesp, do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Os trabalhadores da Sabesp, que aderiram à greve unificada junto aos sindicatos dos Metroviários e dos Ferroviários, garantiram que os serviços essenciais de abastecimento de água e esgoto serão mantidos.
"A população não vai sofrer interrupção no abastecimento de água", disse o presidente do Sintaema, José Faggian.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região determinou que 85% dos funcionários da empresa trabalhem. Caso a medida não fosse atendida, foi estabelecida uma multa diária de até R$ 500 mil.
O governo de São Paulo afirmou, na última segunda-feira (2), que a greve do Metrô, da CPTM e da Sabesp é "ilegal e abusiva".
Gazeta Brasil