O Ibovespa desabou nesta quinta-feira (6/7). O principal indicador da Bolsa brasileira (B3) caiu 1,78%, a 117.426 pontos. Essa foi a maior queda diária desde 2 de maio, quando o índice recuou 2,40%. O dólar fechou em alta robusta de 1,64%, cotado a R$ 4,929, depois de ter atingido a máxima de R$ 4,9499 e a mínima de R$ 4,8423.
Analistas atribuíram os dois movimentos à divulgação de novos dados sobre a economia americana. Ela continua forte, dando margem para que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) promova novos aumentos de juros no país – o que valoriza os títulos do Tesouro americano, em detrimento de aplicações de maior risco em outros países. Em junho, por exemplo, foram criados 497 mil empregos pelo setor privado dos EUA. A expectativa era de abertura de 228 mil vagas.
Com esse tipo de informação no radar, a perspectiva de avanço da pauta econômica na Câmara dos Deputados, com a votação da reforma tributária, não foi suficiente para manter o Ibovespa no campo positivo.
De acordo com a plataforma TradeMap, apenas cinco ações do Ibovespa fecharam o dia em alta. Os maiores avanços ficaram com a IRB (IRBR3, 5,02%), EZtec (EZTC3, 2%) e CPFL Energia (CPFE3, 1,69%). As quedas mais intensas foram registradas pela Gol (GOLL4, 9,78%), Magalu (MGLU3, 7,63%) e Azul (AZUL4, 6,76%).
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