Não são apenas políticos que andam preocupados com a Operação Overclean, que investiga o caso do "Rei do Lixo". A investigação também tem tirado o sono de integrantes do Judiciário na Bahia, especialmente da Justiça Eleitoral.
Nos bastidores, alguns magistados baianos têm demonstrado receio de que suas relações pessoais e profissionais com o empresário Marcos Moura, o "Rei do Lixo", acabem vindo à tona na investigação, que agora tramita no STF.
Deflagrada pela Polícia Federal em dezembro de 2024, a Overclean visa desarticular uma organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.
A ação mira desvios em contratos de empresas ligadas aos irmãos Fabio e Alex Parente e ao empresário José Marcos de Moura, o "Rei do Lixo", com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), estados e municípios.
Investigação preocupa União Brasil
A investigação tem preocupado sobretudo integrantes do União Brasil na Bahia. O partido controla a Prefeitura de Salvador há 14 anos e suas lideranças admitem publicamente ter relações com o "Rei do Lixo".
Como noticiou o Metrópoles noticiou na coluna Fábio Serapião, a Polícia Federal enviou os autos da Overclean para o STF após menções ao deputado Elmar Nascimento (União-BA) na investigação.
Um dos primeiros de Elmar chegou a ser preso em dezembro no âmbito da operação junto aos irmãos Parente e ao Rei do Lixo. No entanto, eles acabaram soltos após decisão da desembargadora Daniela Maranhão, do TRF-1
Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br