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Congresso Nacional precisa aprovar neste início de ano a Lei Orçamentária Anual

Reunião da Comissão Mista de Orçamento Os atuais integrantes da Comissão Mista de Planos, Orçamentos PĂșblicos e Fiscalização (CMO) precisam neste inĂ­cio de ano discutir e aprovar o projeto de Lei OrçamentĂĄria Anual de 2025 (LOA), que deveria ter sido votado no ano passado pelo PlenĂĄrio do Congresso Nacional.

Por Eliashacker.com.br 29/01/2025 às 16:27:56

Reunião da Comissão Mista de Orçamento

Os atuais integrantes da Comissão Mista de Planos, Orçamentos PĂșblicos e Fiscalização (CMO) precisam neste inĂ­cio de ano discutir e aprovar o projeto de Lei OrçamentĂĄria Anual de 2025 (LOA), que deveria ter sido votado no ano passado pelo PlenĂĄrio do Congresso Nacional. A proposta aguarda a apresentação do relatório final do senador Angelo Coronel (PSD-BA). A Comissão de Orçamento deve ser completamente renovada após o dia 25 de março.

Como relator-geral, Coronel ainda terĂĄ a tarefa de conciliar as novas regras sobre emendas parlamentares, fruto de acordo entre os trĂȘs Poderes, com os outros normativos. Uma das novidades é o limite de R$ 11,5 bilhões para as emendas de comissão em 2025.

Segundo a Constituição, o projeto da Lei OrçamentĂĄria deveria ser enviado para sanção presidencial até o dia 22 de dezembro. No entanto, o atraso na aprovação da Lei de Diretrizes OrçamentĂĄrias (LDO) para 2025 e a votação sobre corte de gastos no fim de 2024 prejudicaram o andamento do projeto orçamentĂĄrio, segundo Coronel.

Nos Ășltimos 20 anos, a Lei OrçamentĂĄria atrasou em trĂȘs ocasiões: 2013, 2015 e 2021. Em todas elas o texto foi enviado à sanção na penĂșltima semana de março, isto é, uma semana antes do fim de mandato dos membros da CMO.

Nesses casos, o Poder Executivo fica autorizado a realizar apenas despesas consideradas essenciais ou obrigatórias, como ocorre atualmente.

Emendas de comissão
O teto para emendas de comissão freia o aumento que elas tiveram nos Ășltimos anos. De 2022 para 2023, o aumento foi de quase 21 vezes, chegando a R$ 6,9 bilhões. De 2023 para 2024, mais que dobrou, chegando a R$ 14,2 bilhões.

Coronel poderĂĄ incluir no relatório final suas próprias emendas para alterar alguns dos gastos previstos. No entanto, hĂĄ leis e regras da CMO que restringem sua atuação. É o caso das normas do parecer preliminar feito por Coronel, jĂĄ aprovado na Comissão de Orçamento.

Em 2024, o então relator-geral, deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), foi responsĂĄvel por R$ 77,9 bilhões por meio de suas emendas. Os recursos se referem inclusive às chamadas despesas financeiras, que não impactam a meta fiscal — que mede a saĂșde das contas pĂșblicas.

Último documento a ser analisado na Comissão de Orçamento antes de o projeto ir a PlenĂĄrio, o relatório final propõe o texto final da lei e organiza todas as emendas recebidas, inclusive as não aprovadas. Resultado de um processo de negociações, o relatório final jĂĄ permite vislumbrar qual serĂĄ "a cara" do Orçamento.

Para isso, o relator-geral deve consolidar os 16 relatórios setoriais elaborados por outros parlamentares para ĂĄreas especĂ­ficas, como direitos humanos, cidades e infraestrutura. Os relatores setoriais também são responsĂĄveis por analisar as emendas parlamentares, que estão sujeitas a certas mudanças pelo relator-geral.

Fonte: AgĂȘncia Câmara NotĂ­cias

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