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Internacional

Homem ameaça Trump no Facebook e acaba preso


Um homem foi preso na Flórida após publicar ameaças de morte contra Donald Trump no Facebook. A detenção ocorreu na noite de sexta-feira, 26 de janeiro, em West Palm Beach, depois que o FBI recebeu uma denúncia sobre as mensagens publicadas por Shannon Depararro Atkins, de 46 anos. O suspeito foi acusado de realizar ameaças de assassinato, lesão corporal e também de posse de cocaína. A investigação foi conduzida pelas autoridades locais e pelo FBI, que tratam o caso como uma questão séria de segurança nacional.

As mensagens ameaçadoras começaram a ser investigadas no dia 19 de janeiro, quando um cidadão de Okeechobee, Flórida, alertou o Centro Nacional de Operações contra Ameaças do FBI sobre publicações de Atkins na rede social. As mensagens, descritas como explícitas e perigosas, incluíam referências a assassinatos históricos, como os de Abraham Lincoln, John F. Kennedy e Martin Luther King. Em uma das postagens, Atkins escreveu: "Lincoln, JFK, Reagan, Martin Luther King e Trump. Infelizmente, um ainda está vivo." Em outra, pediu: "Balas, por favor. Jesus, salve a América." Ele também afirmou ter sido bloqueado da rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, após postar: "Espero e rezo para que alguém o mate. Não tivemos um assassinato em anos."

O caso foi rapidamente encaminhado às autoridades de West Palm Beach e designado a um detetive do FBI. Durante uma coletiva de imprensa, o chefe de polícia de West Palm Beach, Tony Araujo, destacou a gravidade da situação e refutou as alegações do suspeito de que as postagens eram sarcásticas. "Isso não é uma brincadeira. Nada disso é", afirmou Araujo, enfatizando que ameaças políticas devem ser levadas a sério, dado o histórico de violência contra figuras públicas nos Estados Unidos.

A prisão de Atkins aconteceu em sua residência em West Palm Beach, por volta das 19h30, enquanto ele dirigia um BMW branco modelo 750Li, do ano de 2013. Durante a abordagem policial, os agentes encontraram cocaína em sua posse, o que resultou em mais uma acusação contra ele. Após a detenção, Atkins foi levado ao Centro de Detenção Principal do Xerife do Condado de Palm Beach, onde permanece sob custódia. Um tribunal determinou que ele está proibido de entrar em contato com Trump ou sua família, além de estar impedido de acessar armas e a internet.

O Serviço Secreto dos Estados Unidos foi imediatamente informado do caso e está avaliando a possibilidade de apresentar acusações federais contra o suspeito. A presença de Trump na Flórida, em um evento privado com líderes republicanos em Miami, poucos dias antes da prisão de Atkins, intensificou as medidas de segurança, especialmente na área de Mar-a-Lago, residência do ex-presidente. Embora as autoridades afirmem que a prisão de Atkins não está diretamente ligada à presença de Trump na região, a proximidade entre as duas residências gerou preocupação adicional.

O chefe de polícia de West Palm Beach reforçou que ameaças contra figuras públicas não podem ser ignoradas, destacando que a segurança de políticos e líderes é uma prioridade em um cenário de crescente polarização política no país. "Temos inúmeros exemplos de casos em que ameaças se tornam reais. Levamos isso muito a sério", declarou Tony Araujo, ressaltando que a ação rápida das autoridades evitou que a situação tomasse proporções ainda mais graves.

Além das acusações relacionadas às ameaças e à posse de drogas, Atkins enfrenta o risco de ser julgado sob leis federais que tratam de crimes contra a segurança de ex-presidentes e figuras públicas. O caso serve como um alerta sobre o impacto de mensagens nas redes sociais e a responsabilidade de suas consequências. A detenção de Atkins reforça a vigilância e o monitoramento das autoridades sobre ameaças virtuais, que podem facilmente se traduzir em ações reais.

A repercussão do caso atraiu a atenção da mídia nacional e internacional, destacando mais uma vez os desafios enfrentados pelo Serviço Secreto e pela polícia na proteção de líderes políticos em um clima de tensões e divisões. A investigação ainda está em andamento, mas o incidente já levanta questões sobre a responsabilidade individual no uso das redes sociais e a necessidade de punições mais severas para aqueles que utilizam essas plataformas para incitar violência.

Enquanto isso, Donald Trump e sua equipe continuam sob alta segurança, especialmente durante sua estadia na Flórida. O ex-presidente ainda não se pronunciou sobre o caso, mas o Serviço Secreto segue acompanhando todos os desdobramentos.

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