Ciro Daniel Amorim Ferreira, um brasileiro, foi incluído na lista de Terroristas Globais Especialmente Designados dos Estados Unidos. A informação foi divulgada pelo Departamento de Justiça norte-americano em 13 de janeiro de 2025.
Segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, Ferreira possui passagens por duas unidades prisionais no estado. Ele foi preso em 2015 e 2016 por crimes como furto, lesão corporal e cárcere privado.
De acordo com a CNN, Ferreira é apontado como o administrador do grupo extremista "Terrorgram", que opera principalmente pelo aplicativo Telegram.
"O grupo promove a supremacia branca violenta, solicita ataques a adversários e fornece orientação e materiais instrucionais sobre táticas, métodos e alvos para ataques, incluindo infraestrutura crítica e funcionários do governo." concluiu o Departamento de Justiça dos EUA.
O "Terrorgram" é descrito como um grupo que incita violência e fornece instruções para ataques a diversos alvos, incluindo infraestrutura crítica e funcionários do governo. A atuação do grupo transcende fronteiras, com ações registradas em diversos países.
Além de Ferreira, outros dois líderes do "Terrorgram", um croata e um sul-africano, também foram incluídos na lista de terroristas dos EUA. Como consequência, seus bens sob jurisdição americana foram bloqueados, e eles perderam o acesso ao sistema financeiro norte-americano.
A inclusão na lista, segundo o Departamento de Justiça, visa auxiliar as atividades de aplicação da lei de agências americanas e outras entidades governamentais.
O grupo está envolvido em diversos ataques ou tentativas, incluindo um tiroteio em um bar LGBT na Eslováquia (outubro de 2022), um ataque planejado a instalações de energia em Nova Jersey (julho de 2024) e um ataque com faca a uma mesquita na Turquia (agosto de 2024).
Apesar de estar na lista de terroristas dos EUA, Ferreira continua residindo no Brasil.
A situação levanta preocupações sobre a ameaça do extremismo e a necessidade de cooperação internacional no combate ao terrorismo.
O ex-presidente Bolsonaro sempre se manifestou contrário a grupos terroristas e extremistas.
O Presidente Lula e seu governo ainda não se pronunciaram sobre o assunto.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Créditos: Revista Oeste