Após publicar um vídeo no qual defende a fiscalização do Pix, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) acionou a Polícia Federal (PF) relatando ter recebido ameaças de morte nas redes sociais. Em pedido de abertura de inquérito protocolado neste domingo (19), a parlamentar disse que as mensagens foram enviadas por meio do X durante a madrugada.
De acordo com a assessoria de imprensa da congressista, uma das ameaças falava em contratar "pistoleiros" para ficarem "na cola" dela e que o "Projeto Ronnie Lessa 2.0 teria que entrar em ação", em alusão ao assassino confesso da vereadora Marielle Franco. Além disso, Hilton reportou também à polícia comentários considerados transfóbicos direcionados a ela.
As mensagens foram desencadeadas após a congressista publicar, neste sábado (18), um vídeo adotando o mesmo modelo do que foi feito pelo deputado Nikolas Ferreira ao criticar a fiscalização do Pix e o governo Lula (PT).
Em sua gravação, Hilton afirma que a medida do governo federal visava garantir mais "transparência" a fim de constranger grandes sonegadores e quadrilhas. Ela ainda atacou a direita, acusando-a de propagar fake news a fim de causar medo na população a fim de se promover e proteger seus próprios gastos. A deputada também defendeu a regulação das redes sociais para que, de acordo com ela, somente informações "verdadeiras" cheguem à população.
O vídeo de Erika soma, até o momento de publicação desta matéria, 78 milhões de visualizações no Instagram. O de Nikolas, por sua vez, acumula 320 milhões de views e foi responsável por fazer o governo recuar na fiscalização, derrubando a medida que a instaurou.
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