Até o momento, dois estados ainda não receberam visitas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu terceiro mandato: Acre e Tocantins. Governados, respectivamente, por Gladson Cameli (PP) e Wanderlei Barbosa (Republicanos), ambos alinhados à oposição, esses estados ficaram de fora da agenda presidencial.
Essa ausência de visitas contrasta com o cronograma internacional de Lula, que, em seu terceiro mandato, viajou para 32 países, com algumas visitas sendo repetidas. Ao todo, o presidente passou 88 dias em viagens oficiais fora do Brasil.
Em 2023, Lula percorreu 18 estados brasileiros: Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, São Paulo e Sergipe. Ele também esteve no Distrito Federal, onde reside.
Por outro lado, o presidente não visitou oito estados: Acre, Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins. Desses, apenas Alagoas é governada por um aliado do governo petista.
Internacionalmente, Lula fez 15 viagens e se ausentou por 62 dias, visitando 24 países: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Bélgica, China, Colômbia, Cuba, Emirados Árabes, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Itália, Japão, Paraguai, Portugal, Catar, Reino Unido, São Tomé e Príncipe, Uruguai e Vaticano.
Em 2024, o presidente concentrou mais suas viagens no Brasil, focando no apoio aos candidatos nas eleições municipais. As primeiras visitas de 2024 ocorreram em estados como Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia e Santa Catarina.
Em comparação com 2023, Lula fez menos viagens internacionais em 2024, realizando apenas nove viagens e passando 26 dias fora do Brasil. Os países visitados foram Bolívia, Chile, Colômbia, Egito, Estados Unidos, Etiópia, Guiana, Itália, México, Paraguai, São Vicente e Granadinas, Suíça e Uruguai.
Embora o presidente tivesse planejado mais viagens, um acidente doméstico no Palácio da Alvorada resultou no cancelamento de visitas à Rússia, Azerbaijão e Peru, incluindo a "16ª Cúpula do Brics" em Kazan.
Em 2025, Lula precisará equilibrar suas viagens nacionais e internacionais, pois o Brasil será o anfitrião da reunião do Brics e da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30).
A COP30 já tem sede definida em Belém, um pedido feito por Lula, para que a comunidade internacional possa conhecer a Floresta Amazônica. O local do primeiro evento de 2025 ainda não está claro, mas o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, tem promovido a cidade como sede, apoiado pelo sucesso da reunião do G20 em novembro.
Lula também tem planos internacionais para visitar sete destinos, com três viagens programadas para março: Japão, Vietnã e Uruguai. Em junho, ele viajará para a Argentina e França. Em setembro, o presidente visitará os Estados Unidos para a Assembleia-Geral da ONU, e, em novembro, deverá ir à África do Sul para o encontro de líderes do G20.
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