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Política

Com Marina Silva, Amazônia registra maior número de incêndios do século


A Amazônia teve, em 2024, o maior número de focos de incêndio desde o início do século, durante a gestão de Marina Silva como ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foram contabilizados 140.328 focos de queimadas, o que representa um aumento de 42% em relação a 2023, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Histórico de Queimadas
O número de incêndios em 2024 foi o maior desde 2007, quando foram registrados 186.463 focos no bioma. O pico histórico de queimadas ocorreu em 2004, durante o segundo ano do primeiro governo Lula, com 218.637 focos.

Marina Silva, que esteve à frente do Ministério do Meio Ambiente de 2003 até maio de 2008, retornou ao cargo em janeiro de 2023. Os cinco maiores picos de incêndios das últimas duas décadas ocorreram sob sua gestão:

Condições climáticas, como a seca severa de 2024, contribuíram para a propagação do fogo, mas não explicam integralmente os recordes alcançados.

Queimadas em Todos os Biomas
Considerando todos os biomas brasileiros (Amazônia, caatinga, cerrado, Mata Atlântica, pampas e Pantanal), o Brasil registrou 278.229 focos de incêndio em 2024, um aumento de 46% em relação aos 189.891 focos de 2023. Este é o maior número absoluto desde 2010, quando foram detectados 319.311 focos.

Discurso de Marina Silva e Respostas do Ministério
Em setembro de 2024, Marina Silva declarou que grande parte das queimadas no Brasil tinha origem criminosa, mas reconheceu que o governo não tinha capacidade suficiente para controlar a situação. O discurso atual contrasta com as críticas contundentes feitas ao governo de Jair Bolsonaro (PL) durante sua gestão, em que Marina condenava a política ambiental conduzida.

Em nota enviada ao portal Poder360, o Ministério do Meio Ambiente afirmou:
"O ano de 2025 se iniciará com a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo já em funcionamento, o que garantirá o fortalecimento da articulação junto a Estados e municípios, fator crucial para alcançar respostas mais céleres em relação aos incêndios."

O governo também destacou que 2024 foi marcado pela seca mais severa dos últimos 74 anos.

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