A defesa de Daniel Silveira (foto em destaque) afirmou que o ex-deputado federal não descumpriu nenhuma medida, "apenas foi, e às pressas, na noite de sábado (21/12), à emergência no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, com crise renal aguda e urinando sangue".
"Diante do quadro preocupante de saúde, Daniel Silveira procurou ajuda médica, saindo às 22h20 e retornando do hospital às 2h10", disse a defesa, em nota à imprensa nesta terça-feira (24/12).
Os advogados do ex-parlamentar pediram reconsideração da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, proferida mais cedo.
O magistrado, porém, decidiu manter a suspensão da liberdade condicional após a realização de audiência de custódia nesta terça, às 11h, na presença do advogado Paulo Cesar de Faria e da esposa de Silveira, Paola da Silva Daniel.
"O sentenciado teve a oportunidade de esclarecer as razões do descumprimento das condições judiciais, tendo, porém, optado por omitir seu real deslocamento e sua dupla estadia no endereço do Condomínio Granja Santa Lúcia, 8 — Pedro do Rio, Petrópolis, de maneira que preferiu manter a versão mentirosa em desrespeito à Justiça", disse Moraes na decisão em que manteve a prisão.
"Fica patente que o sentenciado tão somente utilizou sua ida ao hospital como verdadeiro álibi para o flagrante desrespeito as condições judiciais obrigatórias para manutenção de seu livramento condicional", escreveu o ministro do STF.
Por fim, Moraes determinou "o imediato retorno" do cumprimento do restante da pena privativa de liberdade em regime fechado, em Bangu 8.
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