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Justiça

STF arquiva ação contra marqueteiro Adriano Gehres, que atuou com Calheiros e Lula, alegando falta de provas


Reprodução Redes Sociais

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu arquivar o inquérito contra o marqueteiro Adriano Gehres, investigado na Operação Alaska, conduzida pela Polícia Federal. A operação apurava supostos repasses irregulares da JBS a políticos do MDB durante as eleições de 2014. A decisão, tomada pelo ministro Edson Fachin, acatou o parecer do Ministério Público Federal (MPF), que indicou falta de elementos mínimos que sustentassem a acusação.

O caso foi iniciado a partir das delações premiadas do ex-senador Sérgio de Oliveira Machado e do ex-diretor da J&F Ricardo Saud. Contudo, após esgotamento das investigações, o MPF concluiu que não havia provas suficientes para justificar a continuidade do processo. Fachin ressaltou que, "na espécie, verifica-se que o Procurador-Geral da República manifesta-se pelo arquivamento do inquérito (?) por entender pela ausência de justa causa para instauração de uma ação penal em razão da inexistência de elementos mínimos da prática de infração penal".

Adriano Gehres é um nome reconhecido no marketing político. Atuou como criador na campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, sob a coordenação de Duda Mendonça, e também contribuiu na reeleição do petista em 2006, ao lado de João Santana. Além disso, foi coordenador de campanhas de Renan Filho, em 2014 e 2018, para o governo de Alagoas, e de Renan Calheiros, em 2010 e 2018, ao Senado.

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