Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes votaram para manter a decisão do ministro Flávio Dino, que retomou a execução das emendas parlamentares. Até o momento, já são dois três para manter a decisão que liberou os repasses nesta segunda-feira (2/12).
O plenário virtual avalia a decisão no âmbito de três ações diretas de inconstitucionalidade (ADI), de nº 7688, 7697 e 7695. O julgamento ocorre em sessão extra, aberto por determinação do presidente do STF, Luís Roberto Barroso.
O julgamento começou às 18h desta segunda e vai até as 23h59 de terça-feira (3/12). Para formar maioria, é necessário que seis ministros acompanhem a decisão do relator.
Embora o ministro tenha revertido a suspensão dos repasses, Dino estabeleceu critérios para garantir a transparência da execução orçamentária. No caso das emendas de relator e de comissão, elas serão liberadas com a devida identificação dos parlamentares.
Já em relaão às emendas de transferência especial, que são conhecidas como "emendas Pix", elas deverão ser liberadas somente com a apresentação e aprovação do plano de trabalho prévio.
Os pagamentos das emendas estão suspensos desde agosto, quando Dino solicitou que o Executivo e o Legislativo apresentassem regras de transparência e rastreabilidade na destinação dos recursos. Neste caso, a decisão liminar foi referendada, por unanimidade, no plenário do STF.
Recentemente, o Congresso Nacional aprovou um PLP com novas regras de rastreabilidade e transparência para destinação de recursos e a não individualização das emendas de bancada.
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