Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, empresário delator do PCC que foi assassinado no Aeroporto de Guarulhos na última sexta-feira (8), havia firmado um acordo de delação premiada com a Justiça. Em reação, a facção colocou um prêmio de R$ 3 milhões por sua cabeça.
Gritzbach concedeu entrevista à TV Record, em fevereiro. O material, conduzido por Roberto Cabrini, será reprisado na noite deste domingo (10), no Domingo Espetacular.
Em alguns trechos, Gritzbach alegava ser uma "pessoa do bem" e negava seu envolvimento com crimes. Cabrini, em determinado momento, questionou se ele temia ser assassinado.
O Domingo Espetacular vai ao ar na Record entre 19h30 e 23h, neste domingo (9).
QUEM ERA GRITZBACH
Gritzbach estava no centro de uma das maiores investigações feitas até hoje sobre a lavagem de de dinheiro do PCC na região do Tatuapé. Sua trajetória está associada à chegada do dinheiro do tráfico internacional de drogas ao crime organizado.
Ele era um jovem corretor de imóveis da construtora Porte Engenharia quando conheceu o grupo de traficantes de drogas de Anselmo Bechelli Santa Fausta, o Cara Preta. Foi a acusação de ter mandado matar Cara Preta, em 2021, além de seu segurança, Sem Sangue, que motivou uma sentença de morte contra ele, decretada pela facção.
*Com informações da AE