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Internacional

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Porta-voz do Exército de Israel afirma que a ONU não é dona da verdade

Por Blog do Elias Hacker 05/11/2024 às 08:56:10

Rafael Rozenszajn, brasileiro, é major no país nas Forças Armadas
Nesta segunda-feira, 4, o major brasileiro Rafael Rozenszajn, membro das Forças de Defesa de Israel, afirmou que as informações da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o conflito entre o país e grupos terroristas nem sempre são confiáveis.

"Infelizmente, muitas vezes, a posição da ONU não reflete o ponto de vista do Exército israelense, isso não quer dizer que a ONU é a dona da verdade e dos fatos", considera o militar. Como exemplo, ele cita uma operação israelense na aldeia de Null Shams, na Cisjordânia.

Durante esta operação, a Força Aérea de Israel conseguiu eliminar os terroristas Abdelazez Abu Saman e Ahmed Farmaoui. Ambos estavam diretamente ligados a ataques terroristas e ao plantio de explosivos contra as forças israelenses na região. Foi observado que alguns terroristas utilizaram um hospital como esconderijo e como meio de contrabandear suas armas para dentro do complexo hospitalar.

"Agora eu pergunto, vocês acham que o comissário-geral da UNRWA condenaria o terrorismo, verificaria os fatos e definitivamente não espalharia a propaganda terrorista?", questionou, de forma retórica. "Bem, se você pensou que sim, infelizmente você pensou errado".

A UNRWA, uma agência da ONU que cuida de refugiados palestinos e seus descendentes que residem na "Faixa de Gaza", na Cisjordânia, na Jordânia, no Líbano e na Síria, é o Órgão das Nações Unidas responsável por prestar assistência aos refugiados da Palestina no Próximo Oriente.

Na segunda-feira passada, dia 28, a Assembleia Legislativa de Israel baniu as atividades da agência no país e passou uma lei classificando-a como uma organização terrorista. Na segunda-feira atual, dia 4, a proibição foi formalmente declarada por Israel.

A organização afirmou que seus escritórios em Nour Chams foram devastados por tropas israelenses, uma afirmação que Rozenszajn garante ser inverídica. "Os terroristas colocaram explosivos nas proximidades dos escritórios da UNRWA, que foram detonados numa tentativa de ferir os soldados israelenses".

"Seria lógico pensar que o comissário-geral da UNRWA condenaria o terrorismo, verificaria os fatos e definitivamente não espalharia nem participaria em propaganda terrorista, mas essa lógica nem sempre está correta na prática", conclui o major. "Suas reclamações deveriam ser dirigidas aos terroristas que exploram sua infraestrutura, e não aos soldados que operam contra o terrorismo.".

Israel encerra acordo com órgão da ONU de ajuda a palestinos
Nesta segunda-feira, dia 4, Israel anunciou formalmente o término do acordo com a UNRWA, em vigor desde 1967. A nova lei aprovada em outubro impede a colaboração com a agência, que presta ajuda a milhões de palestinos na Cisjordânia e em Gaza.

Israel critica a UNRWA, criada depois da guerra de 1948, sob a acusação de parcialidade contra Israel e de manter os palestinos como refugiados permanentes. Desde o começo do conflito em Gaza, Israel alega que o Hamas infiltra a UNRWA no território.

Preocupações surgiram na ONU e entre os aliados ocidentais de Israel em relação à nova legislação. Existe o temor de que a situação em Gaza se agrave, uma área onde Israel tem estado em confronto com o Hamas por um ano. Danny Danon, o embaixador de Israel na ONU, afirmou que, apesar de haver evidências da "infiltração do Hamas na UNRWA", a organização internacional não tomou medidas para alterar a situação.

A lei não proíbe diretamente as operações da UNRWA na Cisjordânia nem em Gaza. No entanto, dificultará suas atividades nessas regiões. O Ministério das Relações Exteriores do país informou que expandirá as atividades de outras organizações internacionais. O órgão explicou que fará "preparativos para encerrar a conexão com a UNRWA e aumentar alternativas à UNRWA".

Fonte: As informações são da Revista Oeste.

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