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Haddad diz que é preciso ajustar o Imposto de Renda para melhorar distribuição de renda no Brasil


'A reforma tributária não saiu de nenhum gabinete ou decreto-lei, mas da participação de toda a sociedade', diz Haddad Foto: Diogo Zacarias/MF

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 30, que, a partir do ano que vem, a equipe se debruçará sobre as mudanças para o Imposto de Renda (IR), que tem muitas distorções a corrigir, segundo ele. "Precisamos endereçar essa ação para melhorar a distribuição de renda no Brasil, para ter um sistema justo", defendeu.

Haddad diz que o Brasil verá a conclusão da votação da reforma tributária ainda este ano e que, em 2025, será a vez de mudanças na cobrança do Imposto de Renda.

Em 16 de setembro, Haddad confirmou ter apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva "cenários" da reforma do Imposto de Renda. Caberá ao chefe do Executivo, emendou Haddad na ocasião, decidir o melhor momento de encaminhar a proposta ao Legislativo

"Do ponto de vista técnico, os cenários (para a mudança no IR) estão elaborados. Do ponto de vista político, é uma questão que envolve outros ministérios, além do Ministério da Fazenda. Estamos discutindo internamente", declarou Haddad, à época.

O ministro afirmou também, naquele momento, que gostaria de chegar ao fim do ano comemorando a regulamentação da reforma da tributação do consumo, que cria o imposto sobre valor agregado, o IVA, até porque, com isso, haveria mais tempo para discutir a reforma da renda, ainda não encaminhada ao Congresso.

gora, ele reafirma a confirma em que a reforma tributária do consumo seja regulamentada ainda este ano. "Outra boa notícia é que nós vamos concluir, e isso dito pelo presidente do Senado (Rodrigo Pacheco - PSD-MG), a votação da reforma tributária, que é a maior reforma da história deste País feita sob o regime democrático", disse na cerimônia "Nova Indústria Brasil - Missão 3: Mobilidade Verde e Cidades Sustentáveis", realizada no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, 30.

Haddad enfatizou que a reforma tributária não saiu de nenhum gabinete ou decreto-lei, mas da participação de toda a sociedade. "Durante esses dois anos, nós promulgamos a emenda constitucional, e este ano, pelo calendário estabelecido pelos presidentes das duas Casas, nós desejamos concluir a votação da regulamentação da tributária com sanção ainda em 2024?, disse.

Estadão

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