A Justiça Eleitoral determinou a suspensão de duas pesquisas eleitorais fraudulentas em Bayeux, reforçando um padrão de irregularidades que compromete a transparência do processo eleitoral.
A primeira decisão envolve a pesquisa do Instituto IMAPE, registrada sob o número *PB-01928/2024, que foi paralisada por inconsistências na origem dos recursos e manipulação no questionário. A segunda, referente à pesquisa realizada pela empresa Severino de Araújo Alves Pesquisas, registrada sob o número **PB-05445/2024*, apontou falta de controle na coleta de dados e divergências no plano amostral.
Ambas as representações foram movidas pela coligação "Pra Fazer Bayeux Acontecer", que denunciou a recorrência de práticas que comprometem a lisura das eleições. O juiz eleitoral destacou que os vícios apresentados nas pesquisas poderiam influenciar de forma indevida a percepção dos eleitores e decidiu pela suspensão imediata dos resultados até julgamento definitivo.
Essas medidas refletem uma atuação mais rigorosa da Justiça Eleitoral para coibir tentativas de manipulação de dados que possam desvirtuar o cenário político.
As partes representadas foram intimadas a apresentar suas defesas no prazo legal, enquanto o Ministério Público Eleitoral acompanha de perto as ações para garantir a integridade do pleito.
Com a sequência de decisões, a Justiça sinaliza que não tolerará abusos na divulgação de pesquisas que não atendam aos critérios de transparência e legalidade exigidos pela legislação eleitoral, preservando assim a isonomia entre as candidaturas e a formação correta da opinião pública.
Fonte: Blog do Ninja