A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro
acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra a presidente nacional do PT,
deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), para que ela seja notificada a dar
explicações sobre uma publicação na internet em que menciona a esposa do
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e acusa sua família de "roubar joias para
pagar as contas".
O post foi feito no X (antigo Twitter),
no dia 10 de julho, quando Gleisi afirmou que Michelle e os filhos de Bolsonaro
– senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
e vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL) – "vão se lançar em peso para o
Senado". "Mais um negócio de família!", escreveu a presidente do PT. + Edinho
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Na sequência, Gleisi citou um histórico
de investigações da Polícia Federal (PF) contra membros da família e os acusou
de ter cometido os crimes mencionados. "Depois de roubar joias para pagar suas
contas, fazer "rachadinhas" para comprar imóveis, tentar golpe [de Estado] para
se manter no poder, vão atacar a política com estratégia familiar. Para eles o
que importa é isso, se garantir. Não é sobre Deus, Pátria e Família, é só a
própria, com muito dinheiro e poder", publicou Gleisi. + 28% dos eleitores apostam
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No pedido ao STF, a defesa da
ex-primeira-dama argumentou que a dirigente partidária "tenta, ardilosamente,
relacionar Michelle Bolsonaro com a prática de fatos gravíssimos como "roubo de
joias", "rachadinhas" e "golpe de Estado" para levar o seu nome ao descrédito
público, com o intuito de macular a sua honra".
Os advogados de Michelle justificaram
ainda que o pedido de explicações tem como objetivo esclarecer afirmações
equivocadas, ambíguas e dúbias e que é "essencial para a correta delimitação do
alcance objetivo e subjetivo de futura queixa-crime".
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