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Saúde

Meningite e dores articulares: médico explica complicações da febre do Oropouche

O Dr. Fernando Chagas, médico infectologista, explicou que o vírus é transmitido pelo mosquito Maruim


Meningite e dores articulares: médico explica complicações da febre do Oropouche

A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta quinta-feira (11) o primeiro caso de Febre do Oropouche na Paraíba. O paciente, um homem de 34 anos, trouxe o vírus de Pernambuco, onde a doença já havia sido identificada anteriormente. A confirmação foi feita após análises laboratoriais que inicialmente testaram negativo para outras arboviroses como chikungunya, zika e dengue.

A Febre do Oropouche é uma doença viral que causa sintomas semelhantes aos de outras arboviroses, como febre, dores articulares e cefaleia. O Dr. Fernando Chagas, médico infectologista, explicou que o vírus é transmitido pelo mosquito Maruim, e não pelo Aedes aegypti, mosquito responsável pela transmissão de dengue e chikungunya. O mosquito Maruim, apesar de ser menor e menos conhecido, está presente em áreas urbanas e pode ser um fator de preocupação para a saúde pública.

Dr. Fernando destacou que a Febre do Oropouche é bifásica, ou seja, pode haver uma fase inicial de sintomas seguidos por um período de melhora e uma nova fase de agravamento dos sintomas. Ele enfatizou a importância de identificar a doença precocemente e solicitar exames adequados, já que a doença pode não ser facilmente diagnosticada sem a investigação específica.

O médico infectologista explicou também que o vírus que causa febre Oropouche foi descoberto na cidade de Vega de Oropouche, em Trinidad e Tobago, e por isso recebeu esse nome. Assim como vários arbovírus, é um vírus que recebeu o nome da região onde foi isolado inicialmente.

A presença do vírus na Paraíba leva a um estado de alerta para a população e profissionais de saúde. Em julho desse ano, a Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB) emitiu uma nota técnica sobre Febre do Oropouche após morte na Bahia.

A doença pode, em casos mais graves, evoluir para complicações como meningite viral, o que pode ser mais perigoso, especialmente para crianças menores de seis meses. Chagas compartilhou que o óbito de um bebê foi considerado suspeito de complicações da febre do Oropouche e está sendo investigado em Pernambuco.

Ações de prevenção incluem o uso de repelentes e a redução de áreas úmidas que podem servir como criadouros para o Maruim. A Secretaria de Saúde e os profissionais da saúde devem estar atentos aos sinais e sintomas e promover a investigação adequada para novos casos.

A população deve seguir as orientações dos órgãos de saúde e manter-se informada sobre os cuidados necessários.

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