Na noite de segunda-feira (5), Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e Fernando Haddad, ministro da Fazenda, apresentaram uma atualização no plano de descontos para "carros populares", que já havia sido divulgado anteriormente no final de maio.
Segundo o projeto em questão, está previsto um desconto de até 8 mil reais no preço final de carros populares, variando de 1,6% a 11,6% para veículos de até 120 mil reais. Este percentual é ligeiramente maior do que o anunciado anteriormente por Alckmin, em maio, que era de 10,79%. Para viabilizar a medida, o governo antecipará a reoneração dos impostos federais sobre o diesel, sendo que 0,11 centavos serão cobrados novamente nos próximos 90 dias e os outros 0,22 centavos a partir de janeiro.
O desconto na nota fiscal dos carros populares pode chegar a 8 mil reais, o que representa uma variação de 1,6% a 11,6% para veículos de até 120 mil reais. Essa porcentagem é ligeiramente superior ao anúncio anterior feito por Alckmin em maio, que era de 10,79%. Para implementar essa medida, o governo antecipará a reoneração dos impostos federais sobre o diesel. Nos próximos 90 dias, serão reestabelecidos 0,11 centavos, enquanto os outros 0,22 centavos voltarão a ser cobrados a partir de janeiro. O impacto nos cofres públicos será de 1,5 bilhão de reais, sendo 500 milhões de reais para carros e 1 bilhão de reais para frotas, com 700 milhões de reais para caminhões e 300 milhões de reais para ônibus. O programa tem previsão de quatro meses, podendo ser prorrogado a depender da demanda pelo crédito tributário. Em relação aos caminhões e ônibus, haverá um subsídio para redução do preço desses veículos que pode variar de 33,6 mil reais a 99,4 mil reais, para quem entregar um veículo com mais de 20 anos de uso.
" A medida para setor automotivo é transitória, por 4 meses, até que caia a taxa de juros. Medida teve critério social, carro mais barato terá desconto maior. Carro que é menos poluente terá desconto maior. Medida considera densidade industrial de componentes nacionais, que geram empregos", afirmou Alckmin.
Gazeta Brasil