?Em uma postagem feita em sua conta do Twitter/X, Jair Bolsonaro, ex-presidente pelo PL, declarou que o presidente em exercício, Luiz Inácio Lula da Silva do PT, "não está com suas faculdades mentais normais". Ele também disse que o petista se tornou um "indivíduo tomado pelo ódio, pela mentira e pela traição".
"Qualquer inocente sabe que o filho do sistema não está com suas faculdades mentais normais", afirmou. "Um indivíduo dominado pelo ódio, pela mentira e pela traição. Desejamos a ele — como ser humano — que melhore o mais rápido possível, para o bem do Brasil."
Bolsonaro também fez críticas aos comentários recentes de Lula acerca da tributação das carnes. Em uma entrevista concedida à Rádio Sociedade na terça-feira 2, o presidente argumentou a favor da isenção tributária para carnes mais acessíveis e da taxação para as "carnes chiques".
Ele não especificou, no entanto, quais produtos seriam esses. Na campanha, o presidente em exercício garantiu que os brasileiros voltariam a "comer picanha".
De acordo com Lula, aqueles que consomem a maior parte da proteína animal, como as carnes de boi, são "majoritariamente" os mais ricos. Ele acredita que os mais pobres consomem principalmente "miudezas" e "carne de segunda".
"A picanha, que virou abóbora, agora se transformou em pé de galinha", prosseguiu Bolsonaro. "O chefe da organização então "taca imposto" na cervejinha e na picanha, os produtos que foram usados em sua campanha para enganar o eleitor."
O ex-presidente acredita que as ações do governo Lula estão provocando uma "inversão de lógica governamental", visto que os feitos de seu mandato estão sendo revertidos pela gestão petista. "Hoje, o sistema voltou", completou.
Lula prevê que Bolsonaro não será reeleito e enfatiza a importância do "amor à democracia"
Bolsonaro faz seu pronunciamento um dia após Lula declarar que o ex-chefe de Estado não reassumirá a posição que ele já ocupou. A afirmação foi dada durante uma entrevista à Rádio Sociedade.
"Esse povo [eleitores de Bolsonaro] vai ter que aprender a gostar da democracia", afirmou o petista. "Terá que aprender a conviver de forma civilizada e educada, um respeitar o outro".
Em razão de uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, durante as eleições de 2022, Bolsonaro se encontra inelegível até 2030. Além disso, inquéritos no Supremo Tribunal Federal, relacionados às "joias sauditas", alegada falsificação na carteira de vacinação e uma suposta tentativa de golpe de Estado, estão pendentes contra o ex-presidente. Caso seja condenado em qualquer um desses casos, ele terá seus direitos políticos revogados.
Na semana passada, Lula prometeu que não vetaria uma possível reversão da condição de Bolsonaro na Justiça Eleitoral. "Não veto candidato adversário", observou. "Se eu derrotei ele [sic] quando era oposição e ele situação, imagina agora. Vou mostrar para ele que quem está na Presidência só perde a eleição se for incompetente".
As informações são da Revista Oeste.